MARICÁ RJ 07 DE MAIO DE 2025 | REDAÇÃO - Maricá, cidade conhecida por suas belezas naturais e seu potencial de crescimento, enfrenta atualmente uma grave crise social que põe em xeque a segurança e o futuro de seus moradores. O aumento descontrolado de moradores de rua, que ocupam calçadas e marquises, tem transformado a rotina da cidade, especialmente à noite, em uma fonte constante de insegurança e preocupação para famílias inteiras, sobretudo mulheres, idosos e crianças.

Um relato direto de uma moradora evidencia a gravidade da situação. Ao precisar levar seu filho febril ao Hospital Municipal Conde Modesto, ela foi surpreendida por uma cena que reflete o falho planejamento social da administração atual: uma quantidade alarmante de pessoas em situação de rua espalhadas pela cidade.

“Não sabia que tinha tantos assim no governo do Fabiano Horta. Não tinha essa quantidade,” afirmou Fernanda (nome fictício), uma trabalhadora autônoma que depende de trabalhos temporários e da pensão de sua mãe para sobreviver. Ela afirma que a crescente presença de moradores de rua representa uma ameaça real ao cotidiano e à segurança de todos.

“Encontrar uma pessoa deitada em cada marquise foi um susto grande. Não podemos mais ignorar que esses indivíduos, deixados à margem por uma política assistencialista ineficaz, representam um perigo concreto,” acrescentou Fernanda, demonstrando a desesperança que toma conta dos cidadãos que veem suas ruas se transformarem em áreas de risco.

Este cenário revela uma cidade que prometeu ser o “futuro” de forma promissora, mas que hoje enfrenta a dura realidade da negligência, com uma política social falha e ausência de ações preventivas efetivas. A gestão, que antes tinha um planejamento sólido sob o comando do ex-secretário Jorge Castor, mostra-se agora desestruturada, incapaz de oferecer uma resposta adequada às crises sociais crescentes.

A linha entre assistência social e assistencialismo, muitas vezes confundida, é fundamental para compreender a raiz do problema. A atual abordagem superficial e pontual só aprofunda a dependência e a desesperança, ao passo que políticas públicas estruturadas e voltadas à autonomia cidadã são essenciais para uma transformação real.

Maricá tem uma escolha: continuar negligenciando os problemas atuais ou assumir o compromisso de investir de fato na segurança, na dignidade e na qualidade de vida de sua gente. É hora de exigir medidas concretas, que tragam resultados palpáveis e devolvam a segurança às ruas, além de restaurar o orgulho de uma cidade que merece um futuro de esperança e progresso.

Só com uma gestão comprometida, que priorize a implementação de políticas sociais eficazes, invista em educação e capacitação, e trabalhe na prevenção, será possível construir uma Maricá mais próspera, segura e justa para todos os seus habitantes.

A grande questão que paira: até quando a população de Maricá aceitará conviver com o medo e a insegurança, vítimas de uma crise que é urgente e possível de ser resolvida?

Não podemos mais esperar. É hora de agir, de cobrar e de transformar nossa cidade. Maricá merece um futuro de esperança — e esse futuro começa agora, com a mobilização de cada um de nós. Sua voz, sua atitude e seu compromisso são essenciais para mudarmos essa realidade. Juntos, podemos fazer a diferença.

Já no dia 05 de maio à Prefeitura resolveu agir diante as demandas da população de rua.

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