CPJ, SPJ e grupos de jornalistas pedem à administração Trump que restaure o acesso da AP à Casa Branca
"Organizações de jornalismo alertam sobre possíveis riscos à liberdade de imprensa após restrições de acesso à Associated Press"
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, responde a uma pergunta durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca em Washington, D.C., em 25 de fevereiro de 2025. (Foto: Reuters/Brian Snyder). O Comitê para Proteger Jornalistas (CPJ) e a Sociedade de Jornalistas Profissionais publicaram uma carta conjunta, assinada por uma coalizão de organizações de jornalismo e liberdade de imprensa, expressando profunda preocupação em relação à decisão da Casa Branca de proibir repórteres da Associated Press (AP) de acessar o Salão Oval, o Air Force One e outros eventos da Casa Branca.
"A AP fornece reportagens essenciais que são publicadas por milhares de veículos em todo os Estados Unidos e ao redor do mundo, ajudando a manter milhões informados sobre questões de importância nacional e internacional. Jornais, estações de rádio e emissoras de televisão dos EUA dependem fortemente da cobertura da AP para entregar notícias às comunidades locais", afirmaram os signatários das Organizações de Jornalismo.
"Pedimos que a administração honre seu compromisso com a liberdade de expressão, conforme delineado na ordem executiva do presidente Donald Trump, restaurando o acesso da AP aos eventos da Casa Branca e garantindo que a administração defenda de forma não partidária uma imprensa livre."
Após o anúncio da administração Trump de que escolheria quais veículos de mídia poderiam participar da piscina de imprensa presidencial, a CEO do CPJ, Jodie Ginsberg, disse à France 24 que essa foi uma "movimentação terrível" para a liberdade de imprensa nos EUA.
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